terça-feira, 22 de abril de 2014

Os movimentos do bebê na gravidez!




Quando vou sentir meu bebê mexer? 

Se esta é sua primeira gravidez, talvez demore um pouco mais para você perceber os movimentos do bebê, porque é uma sensação totalmente nova — algumas mulheres a descrevem como uma cosquinha bem de leve, por dentro, como uma borboleta batendo asas.

No caso de primeira gravidez, você provavelmente sentirá os primeiros movimentos entre 18 e 20 semanas. Quem não é marinheira de primeira viagem e já conhece a sensação costuma senti-la pela primeira vez entre 15 e 18 semanas.

Para tentar sentir, você pode comer alguma coisa e se deitar de barriga para cima, bem parada, prestando atenção. Talvez a sensação apareça.
A primeira vez que você sentir o bebê será um marco na sua gravidez. E depois aqueles movimentos tão levinhos viram chutes vigorosos, ótimos para mostrar que tudo vai bem dentro da sua barriga.

O que o bebê fica fazendo lá dentro? 

Ultrassons conseguem mostrar o que os bebês fazem em cada fase da gravidez, já que a maioria dos movimentos começa bem antes de você perceber:
• entre sete e oito semanas, os movimentos gerais se iniciam, como viradas de lado e aqueles movimentos involuntários que parecem sustos
• com cerca de nove semanas, o bebê já tem soluços, balança uma perna ou um braço por conta própria, consegue chupar e engolir
• com 10 semanas, ele flexiona e vira a cabeça, traz as mãos até o rosto, abre a boca e se estica
• com 11 semanas, a graça é bocejar
• com 14 semanas, o bebê movimenta os olhos

Depois dos primeiros movimentos, que parecem asinhas de borboleta batendo, o mexe-mexe fica mais intenso e mais frequente. Conforme o bebê vai crescendo, a sensação muda, e você começa a sentir trancos e chutes, que vão ficando cada vez mais fortes.

O bebê não se mexe o tempo inteiro porque, como todo mundo, tem horas em que ele só quer mesmo é descansar e dormir. Mais no finzinho da gravidez, ele passa a dormir por cerca de 45 minutos de cada vez. 

Pode parecer mais, porque você não necessariamente sente todos os movimentos dele.
Veja a seguir um esquema do que esperar durante a gravidez em relação aos movimentos.

De 20 a 24 semanas: A atividade do bebê vai aumentando gradualmente. A partir de agora, o bebê terá um período mais agitado durante o dia, com muitos chutes e cambalhotas.

De 24 a 28 semanas: Pode ser que você note agora os soluços, que vão explicar os pulinhos que você vai sentir de vez em quando. O saco amniótico contém até 750 ml de líquido nessa fase, o que permite ao bebê se movimentar bastante. Ele consegue ouvir, por isso você pode perceber que ele reage a barulhos altos.

29 semanas: Seu bebê vai começar a fazer movimentos mais definidos e menos bruscos, já que está mais contido pelas paredes da sua barriga.

32 semanas: O nível de atividade chega ao auge. Depois desta semana, você vai notar uma diminuição de movimentos, algo bastante normal devido ao menor espaço dentro do útero para ele se mexer.

Cerca de 36 semanas: O bebê pode assumir sua posição definitiva no útero, normalmente de cabeça para baixo. Isso é mais provável de ocorrer se este é seu primeiro filho, já que os músculos do seu útero e do seu abdome vão ajudá-lo a ficar no lugar. Se você já ficou grávida antes, seus músculos não serão tão firmes e o bebê pode ficar mudando de posição até a data do parto. Os principais movimentos que você vai sentir são cotoveladas, chutes e joelhadas — às vezes dolorosos, quando acertam suas costelas.

De 36 a 40 semanas: Seu bebê vai crescendo e as cambalhotas vão ficando menos frequentes. Se ele estiver chupando o dedo e por acaso o dedo escapar da boca dele, você pode sentir movimentos rápidos da cabecinha virando de um lado para o outro em busca do dedo perdido. Nas últimas duas semanas da gravidez, os movimentos diminuem um pouco, junto com o ritmo de crescimento do bebê. Isso é absolutamente normal, mas se algo estiver preocupando você, é sempre bom conversar com o médico. A esta altura, o bebê já deve estar acomodado na sua bacia, pronto para a jornada de vir ao mundo. A cabeça dele muitas vezes pode parecer como se um melão estivesse fazendo pressão nos músculos pélvicos, o que torna difícil o simples ato de se sentar. Talvez fique mais fácil respirar ou comer, já que seus pulmões e seu estômago estarão menos espremidos. Se sua parede abdominal ficar bem fina, às vezes dá até para distinguir o pé do bebê. Há momentos em que ele está dormindo e outros em que está acordado e ativo, justo quando você está tentando dormir. Esse padrão de sono da vida uterina pode acabar se mantendo nas primeiras semanas depois do nascimento, até que o bebê aprende a diferenciar o dia da noite.

Quantos chutes devo sentir por dia? 
Não existe um número exato de chutes por dia para se ter certeza de que tudo vai bem, e mesmo que você resolvesse marcar para contar para o médico, os resultados não seriam precisos e poderiam causar preocupação sem necessidade.
O melhor a fazer é observar o padrão de movimentos do seu filho durante as horas ativas do dia. À medida que sua gestação progride, fica mais fácil entender o ritmo do bebê. Cada criança tem um padrão diferente de sono e atividade, mas você acaba percebendo o que é típico da sua.
Caso note alguma mudança nesse padrão, converse com seu médico o mais rápido possível.

Ainda não senti meu bebê mexer hoje. Devo ficar preocupada? 
Se você estava envolvida com outras coisas, talvez não tenha percebido o movimento. Mas, para se tranquilizar, veja abaixo alguns truques para fazer seu bebê se mexer:
• Deite de lado (com uma almofada ou travesseiro debaixo da barriga) e fique parada
• Coloque as pernas para cima e relaxe; os bebê muitas vezes acabam pegando no sono com a sua movimentação e acordam quando você para
• Toque uma música ou faça um barulho inesperado
• Tome alguma coisa gelada: a mudança de temperatura pode fazer com que o bebê tente “desviar” da onda fria
Feito tudo isso, se em duas horas você não sentir absolutamente nenhum movimento, procure o obstetra.
O preferível é confiar nos seus instintos: se você acha que há motivo para estar preocupada, tente falar com o médico. Um exame rápido pode tranquilizá-la.

 *Fonte: Baby Center

quarta-feira, 16 de abril de 2014

+ Mãe - Mãe

Gente eu adoro escrever rsrsrs mas me falta tempo, mas hoje eu lembrei de uma coisa e aproveitando que estou inspirada vamos lá rsrss

Pelas minhas lidas e vivência no mundo da partolândia, volta e meia ouço  aquela frase "asquerosa" de quem obviamente não convive ou não entende o mundo da humanização.. " Mas só porque escolhi ou " tive" que fazer cesariana eu não sou menos mãe em relação a quem pariu " .....Gente do céu, via de parto não é "mãezímetro" pra medir o quanto mãe cada uma é, como disse minha go Guísella de Latorre...

A gente que pari ( já me inclui no meio, mas não pari AINDA hahahhaa) não tem orgulho em dizer que pariu, que viveu intensamente e que protagonizou o momento do nascimento querendo se achar melhor ou mais mãe em relação de quem fez a cirurgia....a gente tem orgulho disso pq que quer mostrar pra todo mundo como isso é maravilhoso, como é bom participar ativamente desse momento, a gente quer e sonha que um dia toda a mulher possa ter a chance de passar por isso também....

Aí vc que está lendo pensa: Como assim chance ? Chance de que, cada uma escolhe como quer parir, ou então acontece alguma coisa é a cesariana é a única saída.....

Doce ilusão !!!!

Que cada uma deve escolher a forma que quer trazer seu filho mundo, isso vai de cada um....mas que muitas e muitas tem seus partos roubados como a Adelir, isso é fato....ou vai me dizer que os 52 % de mulheres pelos SUS e  pasmem !!!! os 90 % de mulheres da rede particular  são defeituosas e não conseguem parir naturalmente, e tem que fazer uma cesariana ( assunto para outro post )..

Então quando alguma pessoa ( tipo eu ) ligada a humanização vem trocar uma idéia com vc sobre isso, não se assuste, nem se ofenda, axando que a gente é mais mãe por isso...é pq a gente quer espalhar por aí o desejo de parir :D

”Tenho medo que a minha vagina fique larga…”


A vagina possui um grande número de terminações nervosas e paredes elásticas, que no estado natural tem menos cerca de 7 a 8 cm, mas quando estimulada pode ser grandemente aumentada. Essa elasticidade é fundamental na ocasião do parto, para a saída do bebê.

PORTANTO ela é feita para aumentar de tamanho para a passagem da cabeça do feto ( que também é feita para se moldar ao canal vaginal) e retorna ao seu tamanho original após o parto. Com isso, a vagina não fica larga após o parto!

Sabe-se que com os anos, o nosso assoalho pélvico ( conjunto de músculos,ligamentos e tecido de sustentação que reveste a abertura inferior da bacia) pode sofrer alterações, independente se você teve filhos e/ou por via vaginal. Se você está preocupada com como a sua vagina e sua vida sexual vai ficar após o nascimento de seu filho, converse com o seu obstetra, e se ele afirmar que você vai ficar larga, mude de médico.

Lembre-se, um exercício muito simples pode ajudar a prevenir problemas que naturalmente vem com o passar dos anos, um deles é o kegel.
É muito fácil, prático e rápido de fazer. A qualquer hora você pode contrair a sua vagina como se fosse segurar a urina, conte quantos segundos você consegue manter contraído e solte. Respire alguns segundos e faça novamente. Com o tempo será possível contrair cada vez mais.
Agora, esqueça esse medo, procure uma doula, e uma boa hora!
Cris Doula!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Intervenções Desnecessárias no Recém Nascido e que toda mãe deveria proibir de fazer em seu bebê


É um dos principais motivos pelo qual leva algumas mães a não quererem  ter parto no hospital, porque para fugir do protocolo de intervenções do RN, muitas vezes é mais complicado do que fugir das intervenções do parto em si.

Quando a mulher tem um parto tranquilo, é bem informada e amparada pela equipe médica e tem boa saúde, as chances do bebê precisar de alguma intervenção são quase zero, mas mesmo assim, todos os bebês passam pelas intervenções só porque são rotina do hospital e pronto (e claro porque o hospital ganha com isso...)

Vamos a lista (de horrores!!!):


Manobra de Kristeller É aquela manobra em que um enfermeiro ou anestesista (geralmente é o maior da equipe) sobe em cima da mãe e empurra o bebê por cima da barriga dela. Já está proibido em alguns países. Essa manobra é usado por falta de preparo e paciência dos profissionais que atendem partos e pode causar morte materna ou fetal porque é uma violencia contra ambos.

Forceps ou Vácuo ExtratorEmbora possam ser instrumentos que ajudam a retirada do bebê quando a mãe não consegue forças para expulsá-lo e este está em sofrimento fetal ou quando está a muitas horas no expulsivo com bebê alto e com riscos é usado indiscriminadamente sem medir se há real necessidade.
Só para se ter uma idéia, uma equipe humanizada que conheço no Brasil, utiliza vácuo/forceps em menos de 1% dos casos atendidos. É para se pensar né?


Sonda (sucção dos líquidos internos) um tubo de plástico enorme que vão enfiando, enfiando, até o estômago do bebê. Eu fiquei imaginando fazerem isso em mim e depois tirar... Chega me dar aflição só de pensar! Imagina passar por isso na hora em que você chegou
no mundo. Que recepção né?

Colírio de Nitrato de Prata - Um colírio que arde a beça. Uma amiga pediatra do Brasil, depois que pingou no próprio olho, nunca mais pingou em bebê nenhum. A vista fica embaçada, ardida, o bebê não vê os pais e frequentemente gera uma conjuntivite química no terceiro dia. E só, absolutamente, só serve para mãe com gonorréia, coisa que quem tem sabe porque é sintomática.

Vitamina K - A vitamina K via injeção na coxa é feita no berçário, mas pode tomada via oral que funciona do mesmo jeito.

Exame do Pezinho - É feito 48 horas depois do nascimento do bebê, e embora seja feito para detecção de problemas genéticos e seja mesmo necessário, não é necessário fazer o bebê chorar para tal procedimento. Pode ser feito no colo da mãe, com o bebê mamando no peito. Bem menos sofrido, na minha opinião.

Banho de luzÉ indicado quando o bebê nasce com ictericia num grau muito alto. Uma ictericia leve pode ser resolvida com banho de sol pela manhã e com o próprio aleitamento materno, não sendo necessário a separação da mãe e do bebê para tal procedimento. Mesmo que seja necessário, pode ser feito com o bebê no colo da mãe.

Separação e introdução de formulas - Em muitos hospitais estão fazendo a separação do bebê da mãe depois do parto, com a desculpa de que ela precisa descansar, mas se a mãe não quiser essa separação ela pode exigir que o bebê fique consigo, assim como pode exigir não que não seja dada nenhuma formula para seu filho(a) se você desejar amamentá-lo no seio.
A amamentação na primeira hora de vida é muito importante é traz benefícios para a vida toda. Vale se informar sobre o assunto.

Espero que as informações contidas aqui tenham sido úteis, mulheres se informem, imagina você saindo de um lugar quentinho e aconchegante e de repente fazem tudo isso com você sem necessidade. Muitas mulheres não estão nem ai se o médico disse que tem que fazer, que seja feita sua vontade. Ele te engana e você por ser desinformada acredita e pronto. Para que isso não aconteça, converse com o pediatra fale que você não quer que faça esses procedimentos no hospital você pode assinar um termo de responsabilidade.

Procure se informar mais e se preocupar menos com o enxoval, seu filho agradece!


sábado, 5 de abril de 2014

Como o companheiro pode ajudar no parto?



kmberggren.com

A gravidez é um momento em que a mulher se prepara para a chegada do bebê, todos os meses ela sofre transformações emocionais e físicas, ela sente os chutinhos e vai se acostumando com a nova vida. Mas e o Pai? Ele não tem nada que o ajude a se preparar e sente muitas vezes medo além do sentimento de incapacidade ao lado da mulher. Por isso o ideal é que o casal procure informações para que ambos se sintam preparados para o grande dia.

Como o marido pode ajudar a gestante na gravidez?
Dando apoio emocional e incentivando-a, principalmente quando a mulher quer um parto natural é fundamental que ela tenha apoio do marido. Se ela quiser trocar de médico pela 5ª vez, entenda os motivos, vá com ela, ajude a lutar pelo que ela deseja. Leia os livros e lembre-se que os hormônios estão alterados e ela estará mais sensível do que o normal. Pergunte o que ela deseja para o parto, se você entende as escolhas você pode ajudar e muito no trabalho de parto, evitando inclusive procedimentos desnecessários e aborrecimentos.

O que o marido pode fazer durante o trabalho de parto?
Massagem é algo maravilhoso durante a gestação e parto, para o marido pode parecer pouco, mas para a gestante faz toda a diferença. Massagem em movimentos circulares com pressão na lombar é ótimo durante as contrações, aplicação de bolsa térmica também. Massagem nos ombros ajudam a tirar a tensão e relaxam o corpo, ajudando na dilatação do colo do útero. Palavras de incentivo e elogios são de grande ajuda, mostre que você acredita no corpo dela, na capacidade dela parir, evite falar de problemas, ela precisa se concentrar e pensar apenas no processo do parto.  Se ela estiver dormindo por uns instantes não a acorde, deixe que recarregue as energias. E Lembre-se a sua presença é fundamental.

O marido deve assistir ao nascimento do bebê ou deve ficar fora da sala?
Essa é uma decisão que o casal deve fazer, a grande maioria dos homens pensam que vão passar mal mas até hoje ( minha experiência) nenhum desmaiou. Eu acredito que o marido deve participar de todo o processo, foram duas pessoas para gerar um novo ser, e devem ser duas para parir ele. Mas não, o pai não precisa ficar na frente da vagina, ele pode ficar do lado, atrás dando suporte físico, converse com a sua esposa durante a gestação, assim você pode se preparar de acordo com o que ela prefere também.
Esqueça os charutos e whisky, hoje em dia o marido também é ativo durante o parto!

A Doula vai ocupar o lugar do Pai?
Não, a Doula  serve para preparar o casal para o parto e a chegada do bebê. Durante o parto ela dá apoio, informações e ajuda nas decisões, dá conselhos quando o casal precisa e dicas quando a mãe sente que não sabe o que fazer. Ela é uma peça diferente para o parto, e não substitui nem o marido nem outro acompanhante. É uma profissional experiente que ficará durante todo o trabalho de parto, auxiliando sempre que necessário.

O que marido não pode fazer?
NUNCA encoste em nada que seja azul ( HAHAHA) na sala de parto ou de cirurgia fique longe dos panos azuis, eles são estéreis e você pode contaminar. Eu falo isso porque o marido pode o que ele quiser fazer, assim como a gestante pode. Ele não precisa ter medo da equipe e ficar sentado, pode circular e ajudar a mulher sem medo. Apenas lembre-se de respeitar a sua mulher, não se ofenda se ela gritar, falar palavrões ou pedir para que você não toque nela. È normal do trabalho de parto, nada pessoal.

Eu posso pegar o bebê? E cortar o cordão? Posso entrar na banheira?
Se o obstetra for a favor do parto humanizado e tudo estiver correndo bem, o pai pode sim aparar o bebê  e colocar o bebê no peito da mãe. Se você tem esse desejo, converse com a sua companheira e perguntem ao médico. O cordão é seu também, avise ao obstetra que você quer cortá-lo. Você pode também entrar na banheira, mas pergunte a parturiente se ela gosta da idéia.

E no Pós-Parto?
Os primeiros dias após o nascimento são confusos e muitas vezes difíceis, é uma nova vida e uma grande adaptação. Ajude com o bebê, troque fraldas, leve-o para que a sua companheira o amamente, coloque para arrotar, ajude nos banhos, enfim faça sem ela ter que pedir constantemente. Faz parte da função do Pai também ajudar a cuidar durante a madrugada, faça com que ela se sinta apoiada e não sozinha. Ah, não esquece de paparicá-la, ela ainda é uma mulher e não só mãe.

Cris De Melo
Doula!

terça-feira, 1 de abril de 2014

Icterícia, o que é e como evitar!!!!

Foto do google
Conhecida também como amarelão, a icterícia neonatal é uma alteração fisiológica, isto é, normal, na coloração da pele e branco dos olhos dos recém-nascidos, deixando o bebê amarelado.A cor amarelada do bebê acontece pelo excesso de bilirrubina no sangue, pigmento de cor amarelada, produzido normalmente pelo metabolismo das células vermelhas do sangue. O excesso acontece pela dificuldade do fígado em capturar toda a quantidade de bilirrubina produzida, acumulando no sangue.Esse tipo de icterícia não é considerado doença, atinge em torno de 50% dos bebês nascidos no tempo certo, sendo ainda mais freqüente nos prematuros. A cor amarelada aparece no segundo ou terceiro dia de vida primeiramente no rosto, depois vai aumentando para tórax, abdome e finalmente as pernas. As fezes e urina permanecem com coloração normal.Na maioria das vezes regride espontaneamente em torno do décimo dia de vida do bebê, sendo importante o banho de sol pela manhã ou a tardezinha, pois a luz ajuda na eliminação da bilirrubina. 


Fototerapia:
Se a icterícia atingir um nível muito alto, será preciso que o bebê faça fototerapia ou banho de luz. A criança fica em um berço com uma fonte de luz que converte a bilirrubina impregnada na pele e nas mucosas em outra substância deixando a pele do bebê com coloração normal.
Esse tratamento é muito comum em prematuros e em bebês que a icterícia não desaparece espontaneamente. O aumento da bilirrubina acima de certos limites pode acumular-se no cérebro trazendo danos irreversíveis ao sistema nervoso, prejudicando o desenvolvimento do bebê. Portanto, cuidado redobrado, mamãe.

Existem outros tipos de icterícia que são mais graves e requerem mais atenção. Há a icterícia por incompatibilidade de grupo sanguíneo, que é a forma mais grave e aparece logo no primeiro dia de vida. Acontece quando a mãe tem anticorpos que destroem as hemácias (componente dos glóbulos vermelhos do sangue) produzindo bilirrubina, ocasionando a icterícia. O tratamento depende do nível de bilirrubina e peso do bebê, podendo ser o banho de luz ou a exsangüinotransfusão (retirada de todo o sangue do bebê e a sua substituição por outro sangue, sem bilirrubina).

A icterícia pode estar relacionada também ao aleitamento materno, as causas são desconhecidas, podendo ser por que componentes do leite materno reduzem a excreção da bilirrubina. O tratamento pode ser a interrupção do aleitamento por 1 ou 2 dias ou o banho de luz.
São raras as vezes em que o acúmulo de bilirrubina seja grande que cause acúmulo no cérebro ocasionando prejuízos. A grande chance de isso ocorrer será se a mamãe não procurar um médico quando o amarelão do bebê for muito intenso ou em prematuros muito graves.

A icterícia não é uma alteração para maiores preocupações. O ideal é ficar de olho e a qualquer dúvida procurar o pediatra do bebê.

Dicas:
-Se as fezes e urina do bebê estiverem com coloração diferente procure imediatamente um médico.
-A amamentação ajuda a prevenir e tratar a Icterícia;
-O banho de sol até as dez da manhã e depois das quatro da tarde é muito importante.
-Lembre-se sempre que o aleitamento materno é sempre o melhor para o bebê. Só o interrompa com recomendação médica.
Cris, Téc Enfermagem
& Doula