quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"O Renascimento do parto"

Oi Gente td?
desculpa a demora em postar de novo, é que o pc do trabalho é um saco para postar no blog, então fui deixando pra fazer em casa e acabei me passando......

Mas enfim, queria falar um pouco sobre o filme "O Renascimento do parto" que tive a oportunidade de ver domingo passado ( 25/08 ).

Bom o filme fala sobre como é o nascimento atualmente no Brasil, da uma super ênfase na questão do parto natural humanizado, mostra alguns horrores que muitas e muitas gestantes passam numa hora tão mágica em suas vidas, quase sempre através de cesarianas desnecessárias.

Há relatos de gestantes que foram enganadas por seus médicos obstetras, quase sempre com mitos sem pé nem cabeça, mas que por falta de conhecimento caem no blá blá blá de médicos mais interessados em ganhar mais $$$$ do que no bem estar da mãe e bebê.

Há depoimentos de médicos, doulas, psicólogos de renome internacional quanto aos benefícios de um parto natural, enfim na minha humilde opinião, axo que esse documentário deveria ser visto por  toda a  gestante, tentante,  mulher, homem, todo mundo rsrsrss deveria assistir. Com certeza o pensamento de muita gente ia mudar depois de assistir.

Bom, parece que as exibições nos cinemas acabaram, mas espero que em breve tenha dvd pra mim poder ver de novo e quem se interessa poder ver tmb, pq afinal o filme só estava em cartaz em algumas capitais...
Vou por aqui o link do trailer do filme...super recomendo

http://www.orenascimentodoparto.com.br/#/trailer


 



domingo, 18 de agosto de 2013

Edema durante a gravidez. Conheça e saiba como prevenir


Por que algumas grávidas ficam inchadas?
Durante a gravidez o corpo produz aproximadamente 50% mais sangue e fluidos corporais para suprir as necessidades do desenvolvimento do bebê. O edema (inchaço) discreto é uma condição normal da gestação causada pelos fluidos e sangue adicionais e ocorre nas mãos, face, tornozelos e pés.
Esta retenção extra de líquidos é necessária para “amolecer” o corpo, preparando-o para uma expansão necessária à medida que o bebê se desenvolve. O fluido extra ajuda a preparar as articulações da
pelve e os tecidos vizinhos para permitir o nascimento do bebê quando chega a hora do parto.
O aumento dos líquidos corporais é responsável por 25% do ganho de peso das gestantes.

Quando o
edema ocorre na gravidez?
Ele pode ocorrer a qualquer momento na gestação, mas é mais comum a partir do final do segundo trimestre, ou seja, a partir do final do quinto mês de gestação e aumenta durante o terceiro trimestre.
Alguns fatores podem afetar o desenvolvimento do
edema:
  • Temperaturas elevadas. Grávidas ficam mais edemaciadas no verão.
  • Ficar de pé ou sentada sem mexer os pés e as pernas por longo período de tempo.
  • O exagero nas atividades físicas ou a inatividade física pode colaborar para o aparecimento de edemas em gestantes.
  • Dietas pobres em potássio.
  • Alto consumo de cafeína.
  • Excesso de sal (sódio) na dieta.
O que pode ser feito para evitar o edema na gravidez?
O
edema pode ser evitado ou reduzido com a ingestão de alimentos ricos em potássio como bananas, tomates, laranjas, espinafre, melão e melancia. Reduzir a cafeína e o sal também ajuda bastante.

Outras dicas:
  • Evitar ficar de pé por longos períodos.
  • Não ficar sentada com os pés no chão por muito tempo, evitar cruzar as pernas. Procure sentar-se elevando os pés e movimentando-os periodicamente ao redor dos tornozelos.
  • Calçar sapatos confortáveis, evitando saltos altos se possível.
  • Usar meias elásticas quando indicadas por um médico.
  • Repousar com os pés elevados (acima do nível do coração) para facilitar o retorno venoso.
  • Evitar ambientes muito quentes quando estiver muito calor.
  • Dê preferência por deitar do lado esquerdo principalmente no último trimestre da gravidez. Não deitar de costas para não comprimir vasos sanguíneos calibrosos, o que dificultaria o retorno venoso.
  • Evitar roupas apertadas, principalmente nos pulsos e tornozelos.
  • Descansar em um banho de banheira não muito quente por pelo menos uns vinte minutos ou nadar um pouco em uma piscina.
  • Usar compressas frias nas áreas edemaciadas.
  • Beber bastante água. Isso ajuda a desintoxicar o organismo e a reduzir a retenção de líquidos.
  • Minimize o sódio na dieta (mas não o elimine, pois o iodo presente no sal é importante para o bebê) e evite o acréscimo de sal nas refeições. Uma boa opção é não deixar o saleiro à mesa.
  • Evite refrigerantes e outros alimentos ricos em sódio.
  • A drenagem linfática pode ajudar na eliminação de líquidos, mas não deve ser feita na barriga e com um fisioterapeuta especializado em gestante.
  • Em caso de edema, não use joias como aneis, pulseiras ou tornozeleiras.
  • Não tome diuréticos por conta própria, pois eles podem levar à perda de eletrólitos e causar prejuízos ao bebê.
Preciso me preocupar com o edema?
Um
edema discreto é esperado, mas mesmo assim deve ser avaliado por um obstetra.
Quando o acúmulo de líquidos é excessivo e vem acompanhado de aumento na
pressão arterial ou perda de proteínas pela urina, é um sinal de alerta para a gestante. Estes sintomas podem indicar uma pré-eclâmpsia. Outros sinais e sintomas desta condição são dor de cabeça severa, visão borrada e rápido ganho de peso. A gestante deve procurar ajuda médica imediata.
Edemas repentinos ou severos devem sempre ser avaliados pelo obstetra o mais rápido possível.
Quando o
edema ocorrer em apenas uma perna, especialmente se acompanhado de dor persistente e endurecimento da panturilha (batata da perna) pode significar uma trombose (formação de coágulo dentro da veia). O obstetra deve ser procurado rapidamente.

A realização de um pré-natal adequado é a melhor opção para evitar complicações na gravidez.



sábado, 10 de agosto de 2013

“Essa criança não vai nascer não?”

Que grávida  não sofre pressão no final da gestação? Não conheço. Pode ser da família, da mãe, da vó, do filho mais velho, da vizinha ou até da caixa do supermercado, todas são pressionadas a terem o bebê o quanto antes. Não importa pros outros o tipo de parto, natural ou cesárea eletiva, eles querem é conhecer o bebê. O que a grande maioria não sabe, é que uma gestação normal pode ir até 42 semanas (e até mais).
A princesa Kate é um exemplo, ela sofreu pressão a gestação TODA do MUNDO todo. O que ela fez que eu acho genial, é mentir a data provável do tempo, então ninguém sabia ao certo quando ela iria parir. E sim, ela não se abalou com nada disso, e pariu naturalmente.
Nem sempre a pressão é intencional, mas só quem já teve filho sabe como aquela pergunta simples, tem um impacto gigante: ”Nada ainda?”
A mulher também está ansiosa, mais do que todos, ela quer muito conhecer o bebê que gerou por tantas semanas, mas ela sabe que não depende dela. O bebê tem o tempo certo dentro do útero, e pelo que se sabe até agora, é ele quem dá o início do trabalho de parto.
Então se você conhece alguém que está grávida e na reta final, não fique ligando, mandando msg, nem perguntando no facebook se já nasceu. Quando acontecer, e ela quiser que todos saibam (inclusive você) ela vai avisar. Deixe guardado também as histórias que você conhece de bebês que ”passaram do tempo”, ela não precisa ficar com medo enquanto se prepara para receber o bebê.
E lembre-se, o bebê não vai nascer só porque você quer, ele vai nascer quando estiver pronto.

Fonte: Cris Doula http://crisdoula.com/?p=4469

domingo, 4 de agosto de 2013

Algumas razões para tentar um parto normal/natural



A criança respira melhor, a descida do leite é acelerada e a recuperação, mais rápida. Conheça esses e mais motivos para investir nesse tipo de parto!

Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos.

A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.

Acelera a descida do leite: Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura; No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso  de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.

Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.

Recuperação a jato: 48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. Em alguns casos, para facilitar a saída da criança, os médicos realizam a episiotomia, um pequeno corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 60 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.

Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer...

Parto normal não é um bicho de 7 cabeças, ele é melhor para o seu filho e para você, se você tiver um acompanhamento de pessoas que são a favor do PN, você saberá lidar sem medo!





Fonte : fisioedoulamariahcoeli.blogspot.com.br