Minha médica é super a favor do parto natural kkk...
aqui em Recife existem pouquíssimos
médicos que fazem esse tipo de parto e os que fazem em hospitais privados
sempre fazem algum tipo de intervenção DESNECESSARIA.
Detesto esses médicos que não esperam a mulher entrar em
trabalho de parto e falam só espero até 40 ou 41 semanas e ao chegar a essa
idade gestacional, muitas mulheres acabam caindo na lábia desse médico que a
levam para uma indução desnecessária (o tal sorinho) e a gestante logo aceita,
porque não aguenta de ansiedade, porque todos não param de encher o saco
perguntando quando que essa criança vai nascer entre outras... e acaba deixando
a mãe mais ansiosa ainda. Hoje vou falar sobre o tal sorinho para vocês
entenderem bem o que é!
Aqui tem um texto
muito bom falando sobre a gravidez prolongada.
Ocitocina
A ocitocina é um hormônio
naturalmente produzido pelo organismo, em várias situações, geralmente ligadas
ao prazer, como o ato sexual, um abraço e um beijo gostosos, a amamentação e o
parto. Durante o trabalho de parto, é ela que possibilita as contrações do
útero que vão fazer com que o bebê faça o movimento de descida pelo canal
vaginal. Os partos com
oxitocina provocam contracções mais precoces, partos mais dolorosos e incómodos e, por vezes,
necessidade de outras intervenções. Quantas vezes ouvimos das mulheres
que o parto foi extremamente dolorosos ou ainda que tentaram um parto normal
mas que acabou numa cesárea por sofrimento fetal? Nestes casos eu sempre
pergunto: Você recebeu soro? Se sim, você não sabe o que é um
parto natural!
Existem dois tipos de ocitocina: a natural e a sintética.
A ocitocina
natural (endógena) é produzida pelo corpo na medida justa e necessária para
o tempo de trabalho de parto de cada mulher.
A ocitocina sintética é um hormônio fabricado e que geralmente é introduzido com o soro a todas as gestantes logo após a internação. Os médicos e as enfermeiras costumam apenas chama-la de sorinho, muitas vezes fazendo com que a mulher ache que está recebendo algum tipo de hidratação. Não se trata disso, se trata de um remédio utilizado para aumentar a intensidade das contrações e acelerar o trabalho de parto. Acontece que, por conta desse remédio, as contrações tornam-se muito mais dolorosas do que aquelas de um trabalho de parto natural. Normalmente, a ocitocina sintética é a primeira intervenção, e costuma puxar outras, como o pedido de analgesia para superar as fortes dores decorrentes do mau uso deste hormônio, episiotomia, a necessidade de um fórceps ou vacuo e até mesmo uma cesárea para abreviar o parto, pois não é incomum o bebê apresentar sinais de que não está bem quando ela é usada, porque essas contrações excessivas e não naturais podem levar o bebê a ter uma alteração de batimento cardíaco ou aumentar a chance de uma ruptura uterina em função das contrações se tornarem violentas. Grande parte das mulheres que trazem intensas e traumáticas memórias de dor e de sofrimento durante o trabalho de parto tiveram a presença da ocitocina sintética durante o mesmo.
*Episiotomia
- corte da musculatura vaginal, tecidos eréteis da vulva e vagina, vasos e
nervos. O procedimento provoca danos sexuais importantes, dor intensa, aumenta
os riscos de incontinência urinária e fecal, e leva frequentemente a
complicações infecciosas ou problemas na cicatrização.
Diga não a ocitocina
sintética, a episiotomia, fórceps, posturas de Litotomia (posição deitada com as pernas na
perneira, pois você não se sentira confortável, suas pernas ficaram dormente e
você não terá uma parto agradável).
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